17 de junho de 2017.
Caro Amigo Engenheiro.
Creio que a dúvida que Você levantou, esteja mais ligada a
Interpretação Matemática, do que a Física Propriamente dita.
Como meu saudoso amigo Isaac dizia em sua Nova Geometria:
Potenciação não é nada mais do que um caso Particular da
Multiplicação, sendo que para Fatores Idênticos.
E que as Dimensões são Quatro, Excetuando-se o Tempo, e
mesmo assim Relativamente, em Função de Tamanhos.
Conforme já havia dito a Você em um e-mail anterior.
Conforme o Tamanho de um Observador, Um Ponto pode ser, Uma
Área/Superfície e até mesmo, Um Corpo/Volume, e Vice-Versa.
E o que Realmente Cria as IEMs , ( Informações Eletro-Magnéticas ), é o Movimento do Movimento.
Ou seja a Variação de Movimento.
E Não o Movimento em Si.
Então a Corrente Contínua não Cria IEMs , Diretamente, pois
é só Movimento, e Não é Movimento de Movimento.
Com a Exceção de seus Transientes de Estabelecimento da
Corrente e Cessação da Mesma, que são Variáveis, e que também as Cria
Diretamente.
São os tais Ruídos Interferentes que Você mencionou, como na
Ignição de motores a explosão e etc.
Há também os ruídos criados por Variações Secundárias devido
ao Atrito nas Movimentações Interna das Cargas.
Mas, isso já são outros fenômenos.
Porem Mesmo em sua Forma Contínua, Cria IEMs , Indiretamente,
Colocando em Movimento Vibratório, Cargas Componentes da Montagem de Estruturas
Elásticas de Corpos.
E Tais Movimentos Vibratórios São Movimento de Movimento, e
portanto Criam IEMs .
Quanto a criação de IEMs
que Você mencionou, minhas observações são as seguintes:
É preciso levar em conta diversos fatores com relação a
criação das IEMs .
O Fator Básico é a Existência de um Fluxo/Correnteza de
Cargas.
Esse Fluxo/Correnteza de Cargas Cria o Campo Magnético o
qual Arrasta Consigo em seu Movimento.
Então tal Campo trás em si, sob forma de uma Modulação, a
Variação do Movimento, se este Existir, do Movimento das Cargas Reais Originais
que Constituem o Fluxo.
E esse Fluxo pode ser tanto Contínuo como Variável.
Em ambos os casos, temos a possibilidade também de Criar
Vibrações nas Estruturas Elásticas que Compõe os Corpos.
Porem tais Estruturas só Vibram em um Parâmetro Restrito de
Freqüências Correspondentes as suas Ressonâncias Próprias.
Em Frequências Abaixo e Acima destas não se Criam Vibrações.
Como Freqüências são Quantidade de Movimento, segue que tais
Parâmetros Restritos também o são em Função de Quantidades de Movimentos.
E portanto Governam o Alcance de tais IEMs , Conforme as
Condições do Meio em Função da Intensidade de suas Freqüências.
Pois Determinam as Intensidades Máximas possíveis de tais
Vibrações.
Observamos logo que isso também depende da Resistividade dos
diversos Corpos.
Que podem ser Mais ou Menos Condutores de Fluxos de Cargas.
Vemos que Satisfeitas estas Condições, ambos os tipos de
Fluxo Criam IEMs em um determinado Parâmetro do Espectro apenas, e cujo Alcance
é Bastante Restrito e Limitado pela Maior Freqüência ainda Ressonante, do tal
Parâmetro de Vibração das Estruturas.
Para os Corpos Condutores temos pois Duas possibilidades, em
Função de o Fluxo ser Contínuo ou Variável.
Até este ponto ambas se comportam da mesma forma.
Porem, se o Fluxo Tiver Variação de Movimento, o Próprio
Fluxo Cria uma IEM .
Agora não Limitada em Intensidade, nem Dependente
Diretamente da Ressonância das Estruturas Componentes do Corpo.
E passa a Depender apenas da Quantidade de Movimento
Realizado pelas Cargas Reais que Fluem.
E da Intensidade do Fluxo Delas.
E estes Fatores não Possuem Limite, dependendo apenas das
Circunstâncias Físicas Existentes.
E portanto o seu Alcance também Não é Limitado.
Estas ultimas, são as que na verdade Compõe o Espectro em
sua quase Totalidade.
Decorre ainda, que as Primeiras provavelmente se
Auto-Induzem Também, porem apenas em seu Parâmetro Restrito de Ressonância.
E portanto com Propagação em Distância Restrita e Limitada
em suas Ações e Efeitos.
O que é uma coisa que deveríamos verificar
experimentalmente.
Ensaiando possíveis Auto-Induções com Lambdas de 2000 a 300
nanometros provenientes de tais Vibrações das Estruturas de Montagens de Corpos
quando estas Últimas forem produzidas por Correntes Contínuas.
O que com toda a certeza, terá Resultados Positivos.
Vemos então, que se tratam de Duas Coisas Iguais, porem
provenientes de Causas Diferentes e cujas Causas por sua vez provem de uma
Causa Única Indiretamente.
E tal Causa Fundamental é o Movimento de Cargas, em seus
Dois Aspectos, ou seja, Contínuo ou Variável.
Que isso é assim, vemos para Outras Freqüências também, no
Comportamento da Piezoeletricidade de Cristais de Quartzo e Sal de Rochelle e
outros.
Os quais são o Resultado de Vibrações Oriundas por Tentativa
de Movimento/Pressão Aplicada Mecanicamente, em suas Estruturas.
E nos quais podemos Variar as Freqüências, Variando a
Intensidade de tais Tentativas de Movimento/Pressão Aplicada Mecanicamente.
E que também só Ocorrem e Variam, em Parâmetros Restritos,
em Função das Características das Estruturas de suas Montagens dos Corpos, e
portanto de suas Ressonâncias.
E por incrível que pareça, este é, Ás Avessas, o mesmo
Efeito que Ocorre no caso do Efeito Fotoelétrico.
Onde as Informações Eletromagnéticas Incidentes no Metal ou
outros Corpos ou Elementos, Colocam em Movimento, devido a sua Componente
Magnética, e por Ressonância, em um Parâmetro Restrito, as Cargas Constituintes
das Estruturas das Organizações de Cargas delas.
Emitindo por sua vez Elétrons.
Ou Vice-Versa, Emitindo Fótons que são apenas IEMs .
Como já Afirmei, Trata-se Tão Somente de Movimento de Cargas
e Mais Nada.
Observe ainda, que esta Tentativa de Movimento, que
Corresponde ao tal Impulso, citado por Newton, é na Realidade a Tentativa de
Alteração de um Estado de Inércia de um Movimento.
E foi isso que nos levou a criação do Conceito Abstrato de
Força.
O que chamamos de Força, é portanto tão somente aquilo que
Tenta Provocar uma Variação de Um Movimento de Cargas.
Como Você pode Observar, meu caro amigo engenheiro, há um
sem número de Noções e Conceitos que em nossas teorias consideramos como
Absolutamente Certos, e que na realidade estão Completamente Errados, face a
Realidade Física do Universo.
Esta também é a razão pela qual as teorias alternativas não
satisfazem, pois sempre tentam se adequar a teoria em Vigor.
Infelizmente, se torna necessário rever tudo até nas bases,
separando o joio do trigo, e refazer as experiências criticamente.
O que equivale a reiniciar tudo desde a estaca zero.
Mas, continuemos.
Há muitos conceitos errados enraizados em teorias físicas.
Um é o que reza ser necessário a um circuito estar fechado,
completo, ou terminado, para que hajam correntes elétricas induzidas dentro
dele.
Isso também é uma Inverdade.
Posso provar o que digo, mas, a história será longa, por
isso peço que aceite o que estou dizendo.
Vou exemplificar apenas dizendo que uma vaca morre
eletrocutada, ao fechar o circuito com a terra ao encostar em uma cerca na qual
está havendo a indução de um Raio, o que implica em existir um alto potencial
de cargas induzido na cerca, mesmo estando o circuito desta em aberto.
Pois não é necessário o raio atingir fisicamente a cerca.
Basta passar próximo a ela, ao se Descarregar, para Induzir
tal Potencial na cerca.
Precisamos lembrar que um Raio é um Transiente de Variação
de Movimento de Fluxo de Cargas Extremamente Brusco.
E o que é tal Potencial Induzido na cerca, senão a Diferença
de Quantidade de Cargas Existente nos Extremos de tal cerca.
E que Executaram tal Movimento para lá, devido a terem sido
postos em Movimento pela Componente Magnética Induzida na cerca pelo Movimento
das Cargas do Raio, ao este se Descarregar nas Proximidades da cerca.
Então a vaca não morreu devido ao raio ter atravessado seu
corpo fisicamente.
E sim devido a corrente de Cargas Estabelecida na cerca por
Indução da Componente Magnética Criada pela Variação de Movimento Brusca das
Cargas do Raio ao estas se Descarregarem/Procurarem Atingir Equilíbrio de
Cargas.
Tendo a vaca então fechado o circuito da cerca com a terra,
assim permitindo que as Induzidas também se Descarregassem através dela.
Isso quer dizer que cargas reais físicas, se deslocaram de
uma extremidade a outra da cerca pela indução do raio e lá se encontram, mesmo
estando o circuito aberto enquanto a Indução persiste.
Pois se trata de Potencial Estabelecido por Movimento de
Cargas Reais, Induzido por um Transiente Muito Brusco.
E Cessada a Indução, se não Fechado/Descarregado o Circuito,
estas Cargas Retornam Rapidamente pela Própria cerca, na Tendência de se
Equilibrarem e assim Cessa de Existir o tal Potencial.
Deixando assim de novo a cerca a não apresentar um perigo
para a vaca.
É uma diferença sutil, mas real.
Uma vez Deixando de Existir a Indução, continua havendo um
Movimento das Cargas retornando a suas Posições Iniciais na Estrutura.
E isso não é simplesmente Elasticidade das Estruturas.
Continua pois Existindo as Condições Básicas que motivaram a
Montagem Original das Estruturas Internas dos Corpos.
Mas, a Lógica me diz que as Condições Básicas de Montagem,
Excetuando o Número de Cargas Envolvidas, devem ser as mesmas para todos os
Diversos Elementos.
Quer tais Elementos sejam Condutores ou Não Condutores de
Fluxo de Cargas Elétricas.
Então, o que Diferencia Realmente tal Comportamento ?
É o Retorno a Estrutura Original na Ausência da
Auto-Indução.
Que no caso de Condutores, provocou tal Deslocamento de
Cargas, por ação de sua Componente Magnética Induzida, Agindo sobre elas e
Provocando o Movimento das ditas Cargas.
Pois se isso fosse Energia, estaríamos Frontalmente
Contestando a tal lei de Conservação de Energia.
Mas, como Energia é apenas um Conceito Abstrato que criamos
para explicar os Efeitos do Movimento de Cargas, e portanto Não Existe
Realmente como tal, Não Estamos Contestando Coisa Alguma.
Pois não podemos Contestar o que Não Existe.
E a Auto Indução por IEMs , é apenas Informação e Não Contém
Energia em si.
O tal Trabalho provem do Movimento de Cargas Reais
componentes da Estrutura da cerca Induzidas a se Movimentarem.
Podendo ou não ter Ações e Efeitos, conforme as
Circunstâncias Existentes.
Mudando um pouco de assunto, e como já comentei com Você,
está o problema das Nomenclaturas Científicas que usamos, as quais formam uma
Verdadeira Babal Bíblica, em função de suas Semânticas.
Por um lado a Inexistência de Termos técnicos que não sejam
Ambíguos.
Por outro a Multiplicidade de termos diferentes nas diversas
especialidades, e que no fim das contas, se referem aos mesmos fenômenos e
ocorrências observados por ângulos diferentes.
Como exemplo cito nossas diferentes unidades de Temperatura,
que na Realidade se referem todas elas, a Quantidade de Movimento de Cargas por
Unidade de Tempo.
E o nosso conhecido Ampére, que da mesma forma se refere
também, a Quantidade de Movimento de Cargas por Unidade de Tempo.
Bem como, a Freqüência, que em última analise, nas
ocorrências naturais do Universo, também se refere indiretamente, a Quantidade
de Movimento de Cargas por Unidade de Tempo.
Veja que o estudo de duas áreas consideradas Diferentes,
como a Óptica e o Eletromagnetismo, e que na Realidade são o mesmo Fenômeno,
tem Nomenclaturas e Unidades diferentes.
E assim também ocorre em muitas outras Áreas das ciências.
Tratam se Realmente, apenas dos mesmos Efeitos e
Observações, por ângulos Diferentes, e a partir de Observações Corretas, e que
tiveram Interpretações Erradas criando uma Duplicidade de Especialidades.
Veja que Certos Efeitos a Distância, de Movimentos de
Cargas, de Magnetismo, e eventualmente também da assim chamada Gravidade,
obedecem as mesmas Leis, e os mesmos Cálculos Matemáticos, o que leva a supor
que sejam Inter-Relacionados, ou até Resultantes da mesma Causa.
Ou pelo menos, Terem o mesmo Comportamento.
Um abraço do Velho Amigo Velho, e até a próxima.
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